1 João Estudos Bíblicos dos Versículos

Deus se revelou a nós através de Jesus Cristo, para que possamos ter a LUZ DA VIDA dentro de nós por meio da presença do Espírito Santo.

A nossa missão é deixar a luz habitar dentro de nós e brilhar para a glória de Deus.

Isso produz a luz na@vida dos outros, estendendo a comunhão de Deus.

O amor pelos outros é o sinal certeiro de que Deus vive em nós e que estamos em comunhão com o seu amor.

SEJA CHEIO DE ALEGRIA.
Tenha comunhão com Deus e o seu povo.
Deixe que a palavra de Deus viva em você, de modo que você possa viver em Deus.

TENHA UMA VIDA ETERNA! Viva a sua vida no Espírito!
Compreenda que à justiça se manifesta no comportamento do justo!
Pratique à justiça.
Ame seu irmão.
A presença de Cristo sempre resulta em amor.

ESTA É A PALAVRA QUE DELE OUVIMOS E TRANSMITIMOS A VOCÊS: DEUS É LUZ: E NELE NÃO HÁ TREVA ALGUMA.

O que acontece quando acendemos a luz em uma sala suja e desorganizada? Vemos insetos fugindo da claridade, e nos deparamos com lixo e sujeira!

1 João 1:5 diz que Deus é luz. Quando se envolve com as nossas vidas, Ele nos mostra coisas que preferiríamos não olhar; coisas que escondemos - até de nós mesmos.

Frequentemente nos enganamos, em especial a cerca de nós mesmos. Não queremos lidar com as nossas falhas, nem gostamos de vê-las expostas. Podemos nos sentir condenados por causa delas, mas pelo menos sabemos que estão bem escondidas.

Qualquer coisa oculta exerce poder sobre nós porque tememos que possa ser descoberta. A melhor e mais libertadora coisa que podemos fazer é encarar o que Deus quer trazer à tona e superar o medo que temos disso (ver 1 João 3:20, 1 Coríntios 4:5).

Deixe que a luz de Deus brilhe sobre suas motivações ocultas e lugares escuros. De qualquer forma, Ele já os conhece, mas quer levar você a um lugar de libertação.

Como luz, Deus revela a si mesmo em sua perfeita santidade e majestade.

O andarmos na luz é um teste de comunhão com Deus, uma vez que a vida de comunhão é a vida que é continuamente purificada do pecado através do sangue de Jesus.
Também envolve nosso relacionamento com os outros, o que indica que a caminhada na luz é vívida responsavelmente perante Deus e o ser humano.

1. SEJA ABERTO E TRANSPARENTE EM TUDO QUE VOCÊ FAZ. ADMITA suas fraquezas a Deus. CONFIE nele para se purificar e perdoar (1 João 1:5-10).
2. Reconheça que o diabo causa toda separação e divisão no corpo de Cristo (1 João 2:18-19).

Tenha certeza de que você não está vivendo em pecado praticando o mal.

Pecado: empecilho da fé
- Seja rápido para perdoar
- Seja rápido para se arrepender
- Seja rápido para crê em Deus.

Amados, se o nosso coração não nos condenar, temos confiança diante de Deus 1 João 3:21.

PARA QUE NÃO PEQUEIS - Essa palavra vem como um desafio necessário contra as doutrinas que ensinam que a liberdade do pecado é considerada não só impraticável mas também impossível. João parece pressentir que seu ensinamento acerca do arrependimento e perdão pode levar a esse tipo de doutrina e vida. E, assim, ele declara sem ambiguidade , que a marca da vida cristã é a ausência de pecado. Esse deveria ser o alvo e desejo do coração de cada filho de Deus. "O objetivo do autor é produzir impecabilidade".

Há a garantia de que um remédio seguro foi provido pelo pecado no coração e vida de uma pessoa, tanto em princípio quanto ém ação. Em contraste com isso está o fantasma que nos persegue: o fato de que continuamos sujeitos a cair. Esse não é o estado descrito por Paulo, quando diz: "Vejo nos meus membros outra lei", que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo" (Rm 7.21,23). Esse estado é, na verdade, a tensão entre espiritualidade e humanidade. É o risco necessário que todo homem corre ao se esforçar em seguir o feixe claro da luz reveladora de Deus enquanto habita em um corpo perecível num mundo de trevas e pecado.

Na expressão PARA QUE NÃO PEQUEIS (hina me harmatete), sugere atos específicos de pecado em vez de estado habitual. É possível, nesse sentido, pecar involuntariamente. Ele pode sucumbir porque as forças pecaminosas são mais fortes do que ele. Ele pode ser enganado ou pego em uma armadilha por causa da sua ignorância. Também ele pode se desviar por descuido ou negligência. Em todo caso, a restauração está sempre disponível na pessoa de Jesus Cristo.
No capítulo anterior, o remédio para o pecado era definido como a confissão que resulta em perdão e purificação e no estabelecimento de uma comunhão dos filhos de Deus. Nesse capítulo, o contexto presente o remédio para o pecado é definido em termos da obra pessoal e redentora de Cristo. Ele é chamado de ADVOGADO, O JUSTO E PROPICIAÇÃO.

Um dos resultados da obra restauradora de Cristo é conhecê-lo. Para os gregos, o conhecimento da realidade máxima vinha por meio da contemplação racional; para os gnósticos, ela vinha como resultado de uma experiencia mística. Para João, o conhecimento máximo é o conhecimento de Deus em Jesus Cristo e que pode ser obtido pelo processo de ser salvo do pecado. Aqueles que desfrutam da comunhão com Deus também o conhecem.

O termo SEUS MANDAMENTOS aqui, não se refere somente aos Dez mandamentos. Guardar os mandamentos equivale a guardar a sua Palavra e isso significa a verdade de Deus como ela está em Cristo. Significa também empenhar-se continuamente para ser cada vez mais parecido com Cristo, entender a doutrina da sua pessoa e obra não passa de mera teoria; nós aprendemos a conhecê-lo e a saber que o conhecemos ao praticar os seus preceitos. Jesus disse: " Nem todo o que me diz: Senhor! Senhor! Entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus" (Mt 7.21). A religião emocional sem disciplina torna-se sentimental e a religião intelectualizada torna-se estéril. A DISCIPLINA MORAL É O CAMINHO PARA O CARATER CRISTÃO.

Guardar os mandamentos de Deus pode ser equiparado a andar na luz. Os resultados prometidos são somente para aqueles que "continuam a guardar". Nós o conhecemos quando desejamos acima de todas as coisas lhe obedecer, e á medida que continuamos a guardar sua palavra nosso amor por Deus é aperfeiçoado. A obediência, não o sentimento, é o teste do amor perfeito. Os mandamentos de Deus foram todos motivados pelo amor, e a única resposta apropriada é a resposta do amor. Nossa comunhão com Deus é uma comunhão de amor.

Se um homem e uma mulher são capazes de saber o que significa amar um ao outro de tal maneira que estão dispostos a selar esse amor por meio do matrimônio e a permanecer fiéis um ao outro " até que a morte os separe", não é demais esperar que o cristão professo ame a Deus com uma lealdade não dividida. Paulo disse que o cumprimento da lei é o amor (Rm 13.10). "Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda tua alma, e de todo teu pensamento" Mt 22.37.

A Bíblia fala de vários jovens e da vida de alguns na juventude
1. A fidelidade e a força de José
2. Josué foi companheiro de Moisés desde jovem
3. Davi enfrentou Golias e foi ungindo rei muito jovem
4. Salomão herdou o reino jovem
5. Jeremias foi chamado jovem e herdou um mensagem muito conflituosa
6. Maria foi mãe de Jesus ainda adolescente
7. Timóteo é um dos jovens referência do Novo Testamento
8. João diz que os jovens são fortes e venceram o maligno
9. Provérbios traz uma enormidade de conselhos contra a preguiça, contra andar no próprio entendimento, sobre desobediência e obstinação, sobre a escolha da esposa, etc.

Conselhos práticos :
1. Seja corajoso para se desvencilhar de tudo que prende sua vida de servir a Deus melhor – decisões grandiosas são tomadas nesta fase da vida. Muitas vezes a decisão não está entre o certo e o errado, mas em tomar e assumir a decisão. Por exemplo: você escolhe seu parceiro e decide que vai amar. Você escolhe sua igreja e decide que vai servir e se encaixar. Simples assim. Você também escolhe com quem não vai se relacionar, o que não vai fazer.
2. Aprenda, já é tempo, que não dá para que tudo seja do nosso jeito e que a vida é composta de negociações e de caráter para cumprir nossos compromissos com coragem. A vida é uma dinâmica de relações com pais e familiares, colegas, irmãos, colegas de trabalho, etc. Não dá para se isolar e viver a vida solta.
3. João também diz que sois fortes: é hora na vida de se jogar de cabeça em projetos e numa proposta de vida que seja relevante. Eu sempre procurei fazer coisas que me dessem prazer e que fossem boas para outras pessoas. Juventude não é só passeios e diversão. Tem jovens que reclamam que a igreja, a família, outros não fazem, mas não se mexem. Não estou ensinando revolta, mas ação.
4. Há uma luta monstruosa por sua alma: apatia, revolta, desintegração, drogas, sexo fácil, dinheiro, etc. Você deve reconhecer isto. O Diabo quer te matar. Você vai deixar?

NÃO AMEM ESTE MUNDO, NEM AS COISAS QUE ELE OFERECE, POIS, QUANDO AMAM O MUNDO, O AMOR DO PAI NÃO ESTÁ EM VOCÊS 1 Jo 2.15. A Bíblia dia que Deus amam o mundo (Jo 3.16), isso não seria uma contradição? Poderia parecer que somos aconselhados a não amar o mesmo mundo pelo qual Cristo morreu para salvar . Mas, o mundo que o Pai ama é toda raça humana. O mundo que não devemos amar é tudo que está alienado dele, tudo que impede o homem de amá-lo em troca (...). O mundo que não devemos amar é o seu rival. João ensina que os cristãos não devem não deveriam evitar nenhum lugar e nenhum homem; eles deveriam amar todos os lugares e todas as pessoas; mas em todos os lugares e no meio das pessoas haviam um mundo que eles não deveriam amar. Este MUNDO é o sistema de vida que foi estabelecido pelo homem não regenerado debaixo da influência do mal. Pode se dizer sem sobra de dúvida acerca desse sistema : SE ALGUÉM AMA O MUNDO, O AMOR DO PAI NÃO ESTÁ NELE. Um coração não pode conter dois amores tão hostis um para com o outro como é o caso do amor da luz e o amor das trevas. Somente Deus é digno de ser completamente amado. Ninguém pode servir a dois senhores (...) Não podeis servir a Deus e a Mamom (Mt 6.24).

O QUE HÁ NO MUNDO - João divide em 3 partes.
1- A CONCUPISCÊNCIA DA CARNE ou o desejo intenso por prazer físico. É a sensualidade; o desejo pelo abominável como glutonaria, bebedeira, vícios diversos 3 as relações sexuais irregulares.
2- A CONCUPISCÊNCIA DOS OLHOS é ilícita, que é uma curiosidade lasciva. Esse desejo envolve o que a pessoa não tem. E envolve não somente os olhos mas a mente e a imaginação.
3- A SOBERBA DA VIDA ou o orgulho de nossas realizações e bens. Esse tipo de concupiscência é a tendencia de ser cativado pela exposição exterior das coisas, sem examinar seus verdadeiros valores.

A nossa sociedade atual é a própria encarnação desse espírito presunçoso e vanglorioso.

O MUNDO PASSA - E o mundo que passa é o mundo que os cristãos não devem amar.

A vida que o homem construiu em auto-estima e em oposição a Deus não tem poder de sobrevivência permanente. O século XX, mais do que qualquer outra época, dá um testemunho poderoso da transitoriedade de todas as coisas temporais e a possibilidade do homem destruir a civilização que ele mesmo criou, incluindo-se a si próprio. Os caminhos do pecado são disseminados com as sementes da sua própria destruição.

O MUNDO TAMBÉM PASSA em termos do progresso da história pessoal. O tempo voa e tudo muda. O orgulho, a folia e as atividades sensuais da mocidade e das pessoas de meia-idade logo perdem sua atração quando a idade avança, e chegam os anos dos quais venhas a dizer : Não tenho neles contentamento (Ec 12.1).

Em contrapartida, AQUELE QUE FAZ A VONTADE DE DEUS PERMANECE PARA SEMPRE. Aqui, João também está falando em termos morais em vez de físicos. A pessoa que está no mundo, mas não pertence a ele, subsiste a tudo que passa por causa da vida que possui em Cristo.
João atribui a imortalidade à vida eterna (espiritual) que o homem recebe por meio de Cristo. Ele parece dizer que o homem pode viver um dos dois tipos de vida na terra - Um tipo subsistirá e o outro não.

É JÁ A ULTIMA HORA - Essa fala de João denota uma crise e não fim do mundo. João viu essa crise ser precipitada pelas perseguições aos cristãos e que culminou na luta fatal entre a igreja e o império Romano.

Uma evidência da última hora é a aparição de muitos anticristos. Esses não eram líderes mundiais ou governantes, mas ex-membros da igreja que tinham negado que Jesus é o Cristo. Eles eram aqueles que saíram de nós, mas não eram dos nossos.. O rompimento da conexão mostra que essa condição de membro era apenas exterior. Eles eram frutos da crise da qual muitos caíram. Embora João fale de um anticristo que vem, de quem o povo tinha ouvido falar, ele não o descreve. Seu anticristo fica distante do filho da perdição, ao qual se levanta e se opõe contra a tudo o que se chama Deus.

MAS VOCÊS NÃO SÃO ASSIM, POIS O SANTO LHES DEU A SUA UNÇÃO, E TODOS VOCÊS CONHECEM A VERDADE. EM CONTRASTE COM OS ANTICRISTOS LEMOS ACERCA DAQUELES QUE SEGUEM A CRISTO. João diz o seguinte a respeito dos cristãos: Vós tendes a unção do Santo (v 20). Da forma como o anticristo tem seus representantes, assim o Santo, o Cristo, tem os seus.

A unção com óleo sob a aliança mosaica acompanhava somente a consagração de sacerdotes, reis e profetas. Na dispensação cristã, a unção com o Espírito Santo é um privilégio a todos. O resultado do dom do Espírito Santo é o conhecimento. O conhecimento de Cristo.

Da época de João para hoje podemos dizer que tem aumentado muito o número de anticristos, ou seja, pessoas que se opõem a doutrina e Reino de Cristo. Sabemos que no fim haverá o ANTICRISTO, mas até lá, ao longo dos anos, haveriam muitos precursores e anunciadores do grande Anticristo.

Que esse aviso de sedutores que surgem no mundo cristão nos fortifique contra a sedução deles.

Às vezes temos mais consideração pelo que as pessoas nos dizem do que pelo que Deus nos diz. Se orarmos com perseverança e ouvirmos a Deus, mas depois começarmos a perguntar a todos o que acham, estaremos honrando mais a opinião das pessoas do que a Palavra de Deus. Esta atitude nos impede de desenvolver um relacionamento no qual possamos ouvir a Deus de forma permanente.

1 João 2.27 confirma que podemos confiar em Deus para nos instruir sem contar com o apoio constante das pessoas. Mas será que este versículo está dizendo que não precisamos de ninguém para nos ensinar a palavra? Não, porque Deus nomeou algumas pessoas para ensinarem no corpo de Cristo. Mas 1 João 2.27 diz que se estivermos em Cristo, temos uma unção que habita dentro de nós para guiar e dirigir as nossas vidas. Podemos eventualmente pedir a alguém um conselho sábio, mas não precisamos procurar outras pessoas o tempo todo afim de perguntar-lhes sobre as decisões que devemos tomar em nossas próprias vidas.

Como João disse no início do capítulo que já é a última hora, ele dá aqui mais um motivo para os cristãos permanecerem em Cristo, e o motivo é que os cristãos devem estar preparados para encontrar-se com Cristo quando Ele se manifestar. Devemos estar confiantes e não sermos confundidos. A confiança deve ser destemida com a qual a alma fiel se encontra com Deus. E porque devemos ter essa confiança?
PARA QUE NÃO NOS AFASTEMOS DELE ENVERGONHADOS. Cada pessoa que professa ter encontrado a Jesus Cristo e ande na luz, guarde seus mandamentos e permaneça nele, seja ensinada pelo Espírito de tal maneira, que ela não tenha nada em sua vida para se envergonhar aqui e agora ou na sua vinda.
PORQUE SABEMOS QUE ELE É JUSTO, TAMBÉM SABEMOS QUE TODO O QUE PRATICA A JUSTIÇA É NASCIDO DE DEUS. Um pensamento novo é introduzido aqui. Por meio da compreensão dada pelo Espírito Santo, o verdadeiro cristão pode determinar se o outro é um verdadeiro cristão. Isso é discernido ao observar se as ações dele são justas ou não. O cristão será como seu mestre, " Jesus Cristo, o Justo"; ele guardará os seus mandamentos e andará como Cristo andou.
PELOS SEUS FRUTOS OS CONHECEREIS Mateus 7.20 - A pessoa não é salva pelas obras que pratica mas as obras justas devem seguir a conversão inicial.

O diabo planejou e se esforçou para destruir a obra de Deus neste mundo. O Filho de Deus empenhou-se na batalha santa contra ele. Ele veio ao nosso mundo e foi manifestado em carne, para que pudesse derrotá-lo e dissolver suas obras. Ele desatará e dissolverá o pecado cada vez mais, até que tenha destruído por completo. Não sirvamos ou toleremos o que o Filho de Deus veio destruir.

QUALQUER QUE É NASCIDO DE DEUS NÃO COMETE PECADO. Ser nascido de Deus é ser renovado interiormente e restaurado a uma integridade ou retidão santa de natureza pelo poder do Espírito de Deus. 1 Pedro 1.23 diz: sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva e que permanece para sempre.

E porque o cristão não deve pecar mais? A razão é " ... porque é nascido de Deus",
1- Existe uma luz na sua mente que irá lhe mostrar o mal.
2- Existe uma inclinação em seu coração no sentido de repugnar e odiar o pecado.
3- Existe uma disposição espiritual que quebra a força dos atos pecaminosos.
4- Existe uma disposição para a humilhação e arrependimento do pecado, quando cometido.

AQUELE QUE É NASCIDO DE DEUS NÃO PODE PECAR. A pessoa regenerada, para sua felicidade, é incapaz de servir ao pecado. Existe um impedimento, um embargo colocado sobre seus poderes pecaminosos. Vai contra a sua natureza pecar tranquila e deliberadamente. E assim, aqueles que permanecem na vida pecaminosa demonstram claramente que NÃO SÃO NASCIDOS DE DEUS.

Mais uma vez João ressalta: QUALQUER QUE É NASCIDO DE DEUS NÃO COMETE PECADO, mas aqui o apóstolo acrescenta E NÃO PODE PECAR. Essa é uma impossibilidade moral e ética, não literal. De acordo com a natureza de Deus, alguém que é nascido dele não pode pecar, PORQUE A SUA SEMENTE (de Deus) PERMANECE NELE. Essa SEMENTE (natureza de Deus, ou semente divina) refere-se a vida eterna que Deus prometeu àqueles que lhe obedecem e permanecem nele. Uma outra maneira de expressar essa verdade é dizer que aquele cuja vida é governada pela lei do amor - amor a Deus e ao próximo - NÃO PODE PECAR, porque ele não pode, ao mesmo tempo, amar ao próximo e intencionalmente pecar contra ele.

Aqui, então, há mais um teste para determinar quem são OS FILHOS DE DEUS e quem são OS FILHOS DO DIABO. OS FILHOS DE DEUS não pecam, enquanto OS FILHOS DO DIABO continuam a pecar. Eles são grupos opostos no sentido de que um é possuído pelo Espírito de Cristo e o outro pelo espírito do anticristo; eles são paralelos no sentido de que cada criatura dotada com vontade própria pode escolher seu próprio pai no mundo moral.

Mais um teste de validade de alguém ser filho de Deus é que ele precisa amar o seu irmão. Essa é a melhor ilustração da prática da justiça - uma expressão favorita na epístola - porque pode ser observada.
QUEM NÃO PRATICA A JUSTIÇA E NÃO AMA SEU IRMÃO NÃO PERTENCE A DEUS 1 João 3:10.

João tem ressaltado o caráter oposto entre amor e ódio. É natural - mesmo que nem sempre manifesto - para o cristão amar os outros. Também é natural para as pessoas do mundo odiarem o cristão.
V 13 - PORTANTO, MEUS IRMÃOS, NÃO SE SURPREENDAM SE O MUNDO OS ODIAR - Talvez esperássemos que João tivesse ressaltado o amor do Cristão pelo mundo pecador (Jo 3.16) em resposta ao ódio que o mundo tem pelo cristão. E visto que ele não o fez, poder-se-ia concluir que o amor ao mundo não é ordenado ao cristão. Mas esse argumento do silêncio não tem força. O assunto de João é a evidência do caráter cristão em vez da preocupação evangelística que a igreja deveria manifestar. O amor pelo irmão é um argumento melhor do que o amor pelo mundo pecaminoso, porque se alguém não consegue amar "os filhos de Deus" como poderia esperar que amasse os filhos do diabo?
O amor aos irmãos, então, torna-se um critério para julgar se alguém se converteu do pecado.
QUEM ODEIA SEU IRMÂO É ASSASSINO. E VOCÊS SABEM QUE NENHUM ASSASSINO TEM DENTRO DE SI A VIDA ETERNA. (v15).Essa é uma linguagem forte, mas segue o que Jesus disse em Mateus 5.28: A motivação é sempre mais importante do que o ato manifesto. E aquele que tem o propósito assassino em seu coração não pode ao mesmo tempo ter a vida eterna.

SABEMOS O QUE É O AMOR PORQUE JESUS DEU SUA VIDA POR NÓS. v16 - Esse é o amor na sua essência, na sua expressão máxima. O amor que não está disposto a dar tudo, incluindo vida e posses, não é o amor verdadeiro. O amor genuíno compartilha dos bens deste mundo (recursos materiais suficientes para viver). Esse amor ama o irmão como a si mesmo; e vai um passo adiante, amando o irmão mais do que a si mesmo. E NÓS DEVEMOS DAR A VIDA PELOS NOSSOS IRMÃOS.

João rejeita a mera conversa acerca do amor e exige obras genuínas de amor como evidência de vida espiritual.

Como alguém pode saber se ele/ela é da verdade? Segundo João no verso 18 do mesmo capítulo diz: NÃO AMEMOS DE PALAVRA, NEM DE LÍNGUA; DEMONSTREMOS A VERDADE POR MEIO DE NOSSAS AÇÕES.

Então, como o cristão pode ser tranquilizado em seu coração? De que maneira ele pode ser protegido da autocondenação? A resposta é encontrada no conhecimento pessoal do seu relacionamento com Deus. CONHECEMOS é umas das pedras fundamentais no testemunho de João do Evangelho. A segurança de ser da verdade é uma marca do Cristão.

A resposta dada por João se torna mais clara quando ligamos a primeira parte do versículo 20 ao versículo anterior : ASSIM SABEREMOS QUE SOMOS DA VERDADE; E TRANQUILIZAREMOS O NOSSO CORAÇÃO DIANTE DELE QUANDO O NOSSO CORAÇÃO NOS CONDENAR. PORQUE DEUS É MAIOR DO QUE O NOSSO CORAÇÃO E SABE TODAS AS COISAS. Deus é maior no sentindo de ternura e compreensão. "O pior que está em nós é conhecido por Deus (...) e mesmo assim Ele cuida de nós e deseja ter comunhão conosco, e "Ele observa tudo" - Vê as coisas mais profundas e essas são as coisas reais. Esse é o verdadeiro teste de um homem: O que está mais ao fundo realmente é o melhor? A resposta a qualquer sentimento de condenação, quer seja real e merecido, quer um falso sentimento de culpa de uma confusão devido a certas circunstâncias, é encontrada em nosso próprio coração. O coração geralmente é comparado à nossa consciência.

Quando o nosso coração nos condena podemos ser tranquilizados de duas maneiras. Se a condenação é injustificada, Deus sabe e não nos condenará. Nem todo sentimento de culpa é resultado da desobediência à vontade de Deus. Ás vezes é resultado de confusão, de medo ou certos tipos de perturbação mental que provoca sentimentos de culpa. Deus sabe o intento mais profundo do coração e separará o real do imaginário.

Da mesma maneira, SE A CONSCIÊNCIA NÃO NOS CONDENA, PODEMOS IR A DEUS COM TOTAL CONFIANÇA (v21). Aqueles que ensinam que alguém não pode ter uma consciência clara diante de Deus - que a afirmação de perdão consciente é sinal de orgulho - Não entenderam João corretamente. O perdão pode ser tão real quanto a culpa.

Um dos dons que de acordo com o apóstolo Paulo é dado a igreja pelo verdadeiro Espírito é precisamente o dom de discernir os espíritos (1 Co 12.10).

Aqui, João mostra que a confissão de Jesus Cristo como Filho de Deus encarnado é a evidência de que o Espírito Santo de Deus está agindo através do homem. O Espírito Santo testifica de Cristo e a favor de Cristo, e o espírito do mundo e do anticristo, que não somente se opõe a esse testemunho, mas espalha a mentira que lhe é oposta.

No mundo existem muitos espíritos, tanto bons como maus, e precisa-se encontrar algum critério para julgá-los. Existe um poder diabólico e sobrenatural, bem como um poder justo e sobrenatural operando no mundo e na vida das pessoas.

v.2 - ASSIM SABEMOS SE ELES TEM O ESPÍRITO DE DEUS: TODO ESPÍRITO QUE RECONHECE QUE JESUS CRISTO VEIO EM CORPO HUMANO É DE DEUS, MAS TODO ESPÍRITO QUE NÃO RECONHECE A VERDADE A RESPEITO DE JESUS NÃO É DE DEUS. ESSE É O ESPÍRITO DO ANTICRISTO, SOBRE O QUAL VOCÊS OUVIRAM QUE VIRIA AO MUNDO E, DE FATO, JÁ ESTÁ AQUI.

Em cada geração, a mentira luta contra a verdade, o mal contra o bem, os falsos profetas contra os verdadeiros profetas, o espírito do Anticristo contra Cristo.

O verdadeiro profeta confessa que JESUS CRISTO VEIO EM CARNE. Isso quer dizer que " Cristo não desceu em um homem já existente, mas veio em natureza humana; Ele tornou-se carne. João está dizendo que a encarnação não é somente o foco central do Evangelho mas também reúne em seu significado mais amplo as outras grandes verdades doutrinárias tais como o nascimento virginal, a crucificação e a ressurreição. A encarnação é o credo essencial do cristianismo; com base nessa doutrina, tudo que se chama cristão permanece em pé ou cai. A encarnação é mais que um credo é uma formulação de fé, e um fato histórico de que CRISTO VEIO EM CARNE.

Deus tornou-se homem. sua relação com o homem é, portanto, ativa e dinâmica. Reconhecer a encarnação é entrar nessa atividade de Deus, envolver-se naquilo que Deus tem feito e está fazendo, ser um coparticipante e, uma testemunha viva da doutrina cristã da salvação.

A proteção do filho de Deus. Filhinhos, vocês são de Deus e os venceram, porque aquele que está em vocês é maior do que aquele que está no mundo. a. Filhinhos, vocês são de Deus e os venceram: Os filhos de Deus não precisam temer o espírito do Anticristo, embora devam ser alertados sobre ele, porque têm o Espírito de Deus que habita neles (1 João 3:24). Esse Espírito que habita em nós é maior do que que aquele que está no mundo – Satanás e todos os seus aliados. b. Aquele que está em vocês é maior do que aquele que está no mundo: O crente tem um recurso para a vitória, a presença vital de Jesus que habita em nós, que torna a vitória sempre possível – se confiarmos naquele que está em vocês em vez de confiarmos em nós mesmos. c. Esse entendimento proporciona grande confiança e poder espiritual. Para aqueles que caminham nessa verdade, a vitória é garantida – eles os venceram. Essa é uma afirmação positiva, não uma esperança. d. Aquele que está em vocês é maior do que aquele que está no mundo: Isso significa que o cristão não tem lugar para o medo. Temos muitos inimigos espirituais, mas nenhum deles é maior do que Jesus que vive em nós. e. No início da carta, João abordou a ideia do mundo e sua ameaça à vida cristã (1 João 2:15-17). Ele apresentou o mundo não como a Terra global ou a massa da humanidade, que o próprio Deus ama (João 3:16). Em vez disso, é a comunidade da humanidade pecadora que está unida em rebelião contra Deus. Aqui, João sugere que há forças de trevas espirituais que guiam e influenciam o mundo.

Um fazendeiro rico morava sozinho, no meio de centenas de hectares de terras cultivadas. Era um homem avarento e egoísta. Não permitia que ninguém entrasse em sua fazenda para apanhar nem se quer um pedaço de lenha. Quantas vezes deu tiros para espantar mulheres e crianças que, sem conhecerem o perigo, invadiam suas terras para catar os “cavacos” para o fogão de lenha. E aquele homem morreu ali, sozinho. Não havia herdeiros para sua fortuna. E todos os seus bens, que ele guardava com tanta usura, foram para o governo. Como a sua história teria sido diferente se ele conhecesse o amor de Deus e soubesse repartir. Como teria espalhado o amor e seria amado.

O que deixamos de plantar jamais iremos colher. Há tanta “lenha” nas terras do seu coração! Não permita que elas apodreçam ao léu. Deixe que aqueçam casas inteiras e sejam usadas para fazer a comida de alguém. Semeie o amor. Vale a pena!

O verso 1 João 4:9 é uma passagem Bíblica que fala sobre o amor de Deus por nós. Nessa passagem, é mencionado que Deus enviou seu Filho Unigênito ao mundo para que pudéssemos viver por meio dele. Essa é uma referência ao sacrifício de Jesus Cristo na cruz, que foi feito por amor a nós.
A figura central dessa passagem é Jesus Cristo, o Filho Unigênito de Deus. Ele é mencionado como aquele que foi enviado ao mundo para que pudéssemos viver por meio dele. Jesus é uma figura importante em toda a Bíblia, sendo mencionado desde o Antigo Testamento como aquele que viria para salvar o povo de Deus.
O verso 1 João 4:9 é uma expressão do amor de Deus por nós. Ele nos amou tanto que enviou seu Filho para morrer por nós na cruz. Essa é uma prova do amor incondicional de Deus por nós, mesmo quando não merecemos. É uma mensagem de esperança e salvação, mostrando que podemos ter vida eterna por meio de Jesus Cristo.
Essa passagem também nos ensina sobre o amor ao próximo. Se Deus nos amou tanto a ponto de enviar seu Filho para morrer por nós, devemos amar e cuidar uns dos outros da mesma forma. Devemos ser exemplos do amor de Deus para o mundo ao nosso redor.

Em resumo, o verso 1 João 4:9 é uma mensagem de amor e esperança. Ele nos mostra o sacrifício de Jesus Cristo na cruz como prova do amor incondicional de Deus por nós. Devemos seguir o exemplo de amor de Deus e amar uns aos outros da mesma forma.

1 João 4:18 ensina que o amor perfeito de Deus elimina o medo. O medo persistente, especialmente o medo do julgamento, indica que a pessoa não está totalmente convencida do amor de Deus. O amor de Deus, quando plenamente recebido, afasta o medo, mostrando que não há mais necessidade de temer o castigo.
Análise detalhada de 1 João 4:18:
"No amor não há medo":
Esta afirmação inicial estabelece o contraste entre o amor e o medo. O amor genuíno de Deus é incompatível com o medo constante e paralisante. "O amor perfeito lança fora o medo":
O amor perfeito de Deus, quando experimentado em sua plenitude, tem o poder de expulsar o medo. Esse amor remove a causa do medo, que é o sentimento de condenação.
"Porque o medo envolve castigo":
O medo, especialmente o medo do juízo divino, surge da consciência do pecado e da possibilidade de punição.

"Aquele que teme não é perfeito no amor":
Aquele que continua a viver com medo constante não experimentou completamente o amor de Deus, pois o amor perfeito o libertaria desse medo.
Em resumo, 1 João 4:18 nos diz que:
O amor de Deus é a chave para a libertação do medo.
O medo persistente é um sinal de que o amor de Deus não foi totalmente recebido.
O amor perfeito de Deus tem o poder de afastar o medo e trazer paz.

Confiança em Deus:
O verso encoraja os crentes a confiarem no amor de Deus e a não temerem o julgamento, pois Cristo já satisfez as exigências da justiça divina.

Crescimento no Amor:
O verso também sugere que o amor é algo que se desenvolve e se aperfeiçoa. À medida que os crentes crescem em seu relacionamento com Deus, eles experimentam mais plenamente o Seu amor e, consequentemente, são libertos do medo. Amor Fraternal:
O amor a Deus e o amor ao próximo estão intrinsecamente ligados (1 João 4:20-21). A ausência de medo também se manifesta no relacionamento com os outros, pois o amor perfeito lança fora o medo de ser rejeitado ou ferido.

Ser cristão se resume em praticar o que ouvimos e aprendemos de Deus. Guardar os mandamentos é coloca-los no coração e pratica-los. O amor a Deus consiste em obedecer a Sua vontade. Obedecer é cumprir com aquilo que o Senhor nos pede. Se o amamos, obedecemos; se não amamos, não obedecemos. O entendimento pode ser simples, porém a prática deste ensinamento exigirá desprendimento, abnegação e prontidão de cada um de nós.
A palavra diz que os mandamentos do Senhor não são penosos, ou seja, eles não são coisas ruins de serem praticadas; nem são coisas que nos trarão angustia ou tristeza, mas pelo contrário, encontraremos regozijo, a aprovação de Deus e o amadurecimento na fé.
Aqui, “vencer o mundo” significa superar todas as tentações, conflitos e desafios que o mundo nos apresenta. É um chamado para triunfar sobre os valores mundanos que são contrários à vontade de Deus.
Em seguida, "E esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé". Esta declaração reforça que a verdadeira vitória sobre o mundo é alcançada através da fé. Afinal, a fé não é apenas um elemento passivo de crença, mas um agente ativo de vitória. A fé é um escudo protetor, uma espada cortante, e a força motriz que nos capacita a superar as adversidades.
Portanto, a mensagem central de 1 João 5:4 é que a fé em Deus não é apenas um meio de salvação, mas também uma ferramenta poderosa para vencer os desafios do mundo. A fé é a chave para a vitória sobre as tentações, os medos, as dúvidas e todos os obstáculos que encontramos em nosso caminho. Esta vitória não é uma vitória passageira, mas uma vitória eterna que nos coloca em harmonia com Deus e Sua vontade.
Portanto, se você nasceu de Deus e tem fé nEle, você tem a vitória que vence o mundo. Isso não significa que você não enfrentará desafios, mas sim que, com a fé, você tem a capacidade de superá-los. Esta é a maravilhosa promessa encontrada em 1 João 5:4.
Como podemos nos tornar vencedores do mundo em Jesus?
"Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo" (João 16:33). Porque Jesus venceu o mundo, enquanto permanecemos Nele, somos vencedores em Jesus.

Uma das ideias mais proeminentes dos escritos de João é o ato de testificar. O Evangelho é um Evangelho de testemunho. No apocalipse, João testificou da Palavra de Deus, e do testemunho, de Jesus Cristo ( Ap. 1.2). A primeira epístola inicia com o testemunho do autor: " o que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos" (1.3) e agora próximo do final, João apresenta o testemunho do próprio Deus - o testemunho de Deus a Cristo por meio do Espírito.

Há um testemunho principal - o Espírito Santo. Ao longo dos séculos cristãos, o Espírito tem se manifestado em cada testemunho bem-sucedido da igreja acerca de Jesus Cristo. A igreja tem sofrido por causa do extremismo e do zelo religioso excessivo de um lado, em que a voz do Espírito era substituída pelos credos e, por outro lado que "afirma que a voz interior do Espírito tem precedência sobre a palavra das Escrituras".

Os dois outros testemunhos A ÁGUA E O SANGUE - o batismo e a crucificação de Cristo - estão subordinados ao Espírito no sentido de não conter sua própria autoridade. Houve muitos batismos e muitas crucificações, e mesmo o batismo e morte de Cristo passaram virtualmente despercebidos na história secular; mas a história da igreja inspirada pelo Espírito manteve esses dois grandes acontecimentos vivos e os tornou testemunhas da divindade de Jesus Cristo.

Portanto, é tarefa da igreja continuar testemunhando de Cristo, da salvação que só Ele pode nos dar. Do poder que Ele tem de nos arrancar de uma vida miserável e sem sentido e nos dá um sentido e um propósito para viver. Visto que somos tão inclinados a aceitar aquilo que os outros nos contam como evidência, certamente muitas pessoas aceitarão o testemunho do Espírito. Além do mais, o cristão tem o testemunho confirmador em seu coração, porque ele tornou-se participante da vida eterna de Deus. Aquele que não crê no testemunho de Deus acerca da divindade de Jesus mentiroso o (Deus) o fez e não pode ser considerado cristão. Quem tem o Filho - creu nesse testemunho - e tem a vida eterna (v12). Aquele que não crê, não tem a vida e toda essa discussão não tem significado real para ele.

SE LHE PEDIRMOS ALGO SEGUNDO A SUA VONTADE, ELE NOS OUVE - "Alguma coisa" não refere a todos os pedidos que fazemos, independentemente de quão apropriados possam ser; esse termo se refere, primeiramente, a qualquer coisa referente à salvação de um irmão. Temos aqui a oração intercessora e insistente. Encontramos duas limitações nesse texto: primeiro, a oração deve ser CONFORME A SUA VONTADE. Ela é uma identificação ativa com a vontade divina, um elevar da nossa vontade ao nível do desejo de Deus, não uma tentativa de persuadir Deus para satisfazer nossos desejos. Mas nem sempre é possível conhecer exatamente qual é a vontade de Deus. Nas palavras de Paulo: "não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis" (Rm 8.26). Contudo, em geral sabemos que é a vontade de Deus que todos gozem da vida eterna e tornem-se filhos de Deus.

Em segundo lugar, nossas orações são limitadas por aqueles por quem oramos - os irmãos. Os versículos 15 a 17 provavelmente se referem a quem pecou inadvertidamente e por alguma razão persiste nesse pecado. Esse alguém continua sendo chamado de IRMÃO e significa que é alguém que pertence a comunidade de crentes mas, que ao mesmo tempo, vive na iniquidade. SE ALGUÉM VIR UM IRMÃO COMETER PECADO QUE NÃO LEVA A MORTE, ORE POR ELE, E DEUS DARÁ VIDA A ESSE IRMÃO QUE PECOU DE MANEIRA QUE NÃO LEVA A MORTE.

João faz uma distinção entre tipos de pecado - alguns são para A MORTE e outro não são. O pecado PARA A MORTE não é um pecado em particular, mas um pecar habitual. Devemos nos desfazer da idéia que pecado para a morte é um pecado que pode ser reconhecido por aqueles que estão próximos.

Cometer pecado para a morte é pecar voluntariamente e se alguém persiste em pecar, isso acabará levando-o a um afastamento definitivo da vida divina. Há também um pecado que não é para a morte. A diferença está na motivação da alma. Algumas pessoas em pecado estão lutando para sair enquanto que outras permitem-se afundar-se cada vez mais no pecado. Deus conhece a diferença, e somos assegurados de que ELE DARÁ VIDA AQUELES QUE NÃO PECAREM PARA A MORTE.

A razão dessa vitória sobre o pecado é a seguinte: O QUE DE DEUS É GERADO CONSERVA-SE A SI MESMO, E O MALIGNO NÃO LHE TOCA. É Cristo, o gerado (nascido) de Deus, que guarda o cristão. Nossa segurança não reside no fato de nos segurarmos em Cristo, mas de Ele nos segurar.

O segundo fato do qual nós temos conhecimento seguro é que QUE SOMOS DE DEUS E QUE TODO MUNDO ESTÁ NO MALIGNO. João usa o plural "somos", incluindo-se a si próprio junto com todos os outros cristãos. Todos os motivos de comunhão anteriormente expressos apóiam e confirmam o fato de que SOMOS DE DEUS. Em forte contraste, "o mundo está debaixo do poder do maligno". Fica claro, portanto, que a separação entre a igreja e o mundo deve ser e tende a ser tão completa quanto a separação entre Deus e o maligno.

Verso 20. SABEMOS QUE JÁ O FILHO DE DEUS É VINDO E NOS DEU ENTENDIMENTO. Tanto a revelação quanto a redenção fazem parte da sua obra graciosa. Sem Ele jamais poderíamos conhecer a Deus nem vencer o pecado. Jesus nos deu o poder para compreender, a capacidade para conhecer O QUE É VERDADEIRO. Com Cristo possuímos aquilo a que fomos capacitados a receber e sabemos o que fomos capacitados a compreender por causa de Cristo.

Deus é o Pai de Jesus Cristo, em quem foi revelada a vida eterna. Temos a vida eterna quando estamos em Deus, no Pai e no Filho, que nos deu seu Espírito.

Um dos desejos mais ardentes de Deus por nós é que nossas almas sejam prósperas. Isso significa que ele quer que amadureçamos espiritualmente, para termos a mente, a vontade e as emoções desenvolvidas por inteiro. Ele quer que pensemos com a mente de Cristo e de acordo com a sua palavra. Quando somos capazes de fazer isso, podemos separar as nossas emoções das decisões que temos de tomar e usar a nossa vontade para alinhar nossas vidas com a vontade dele para nós.

A partir do momento em que alcançamos este estágio, Ele também deseja que sejamos bem-sucedidos e saudáveis em todas as áreas de nossas vidas. Já houve muita discussão sobre o fato de Deus querer ou não que seus filhos prosperem. Alguns acreditam que pobreza é uma virtude, ao passo que outros acham que todos os cristãos deveriam ser ricos. Creio que devemos nos concentrar na maturidade espiritual e manter Deus em primeiro lugar nas nossas vidas, e Ele, com prazer, nos dará tudo o que precisamos para viver uma vida feliz, abençoada, generosa e próspera. Deus está mais preocupado com o modo como nos comportamos do que com o que possuímos.

Geralmente surge a pergunta: Se Deus quer que sejamos prósperos, uma pessoa pobre é de Deus? É claro que sim! mas não precisamos adorar a pobreza. Pessoas doentes podem ser de Deus, mas isso não impede de buscar a cura. Pessoas como Joni Eareckson Tada estão pregando o Evangelho. Ame a Deus de todo o seu coração, independentemente de qual seja a sua situação na vida, mas busque o melhor de Deus e use-o para os propósitos dele.